Foi em 2018 que a Escola Básica e Secundária da Calheta viu nascer um novo edifício, uma obra há muito ansiada pela comunidade escolar, mas que desde logo foi alvo de críticas e de pedidos de reparação. O principal problema, segundo a comunidade escolar e até mesmo equipas de voleibol que aqui têm de treinar e jogar, prende-se com o Ginásio do edifício. Uma valência que apresenta um piso escorregadio e que pode colocar em causa a segurança de alunos e atletas.

As mais recentes críticas vêm da parte da Associação de Pais e Encarregados de Educação, com Selmo Pessoa a elencar os problemas existentes neste sentido.

Selmo Pessoa diz mesmo que em dias de muita humidade é completamente impossível utilizar o Ginásio da escola.

Já estava em prática uma medida para atenuar o problema com o uso de desumidificadores, mas que segundo Selmo Pessoa não resolve em nada a situação, adiantando que a Associação de Pais e Encarregados de Educação já fez várias diligências junto da tutela para que se resolva este problema.

Esta é uma situação que se verifica desde a construção do ginásio da nova escola que remonta a 2018. Uma situação que causa grande apreensão na comunidade escolar.

A RL Açores sabe que foi a própria Secretaria Regional da Educação que sugeriu o uso dos desumidificadores, mas que estes são efetivamente poucos para o tamanho do ginásio em causa.

Foram também feitos ofícios à tutela por parte da escola, da associação de pais e de outras entidades que utilizam este ginásio, sendo que os serviços das obras públicas, em São Jorge, já contactaram com o conselho executivo da Escola Básica e Secundária da Calheta e neste momento estão a aguardar a vinda de um técnico para que este analise o problema e veja o que pode ser feito.

Imagem: Ricardo Paiva

RL/Ana Azevedo