PPM não se fará representar na audição com o Governo dos Açores para o Plano e Orçamento de 2019

O PPM anunciou esta quinta-feira que não se fará representar na audição com o Governo Regional dos Açores para o Plano e Orçamento de 2019, devido às “responsabilidades diretas” do executivo na ausência de fornecimento de refeições escolares no Corvo.

O Partido Popular Monárquico também não estará na sessão de encerramento do Congresso do PS/Açores, devido às “responsabilidades diretas que o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro [que é igualmente líder dos socialistas no arquipélago], tem no processo de discriminação dos alunos, docentes e não docentes da ilha do Corvo no que diz respeito ao não fornecimento de refeições escolares”, afirma Paulo Estêvão, deputado único do partido na Assembleia Legislativa.

Recorde-se que esta situação levou Paulo Estêvão a fazer greve de fome em protesto pela ausência de cozinha e refeitório escolares no estabelecimento de ensino Mouzinho Silveira, no Corvo, que tem 42 alunos inscritos entre o 1.º ciclo e o ensino secundário.

O executivo socialista instituiu um pagamento às famílias, mas o deputado corvino considerou a medida uma “desresponsabilização”.

Paulo Estêvão informa, agora, que “os dirigentes do PPM não se sentam com quem pratica este tipo de atos de discriminação de caráter fascista”, segundo as suas palavras, e acrescenta que “a representação parlamentar do PPM iniciará um conjunto de atos de protesto, de caráter cívico, a partir do primeiro dia de aulas se, entretanto, aos alunos, docentes e não docentes da ilha do Corvo continuar a ser recusado o fornecimento de refeições escolares”.

 

 

 

 

AO/GI PPM/RL Açores

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