Carlos César, cabeça de lista do PS/Açores às eleições legislativas de 4 de outubro, lembrou esta quinta-feira a proposta do Partido Socialista, firmada no Programa eleitoral, que prevê a redução do IVA para a restauração e que fará com que este na Região se situe nos 8%, o que representará “um grande benefício não só para todos os empresários mas também para todos os que trabalham neste setor”.
O candidato socialista falava após uma reunião com a ACIP, Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico, tendo defendido a necessidade de na área fiscal serem “concedidos estímulos a setores estratégicos”.
Segundo Carlos César, a crise chegou mais tarde aos Açores e poderá sair mais cedo, sendo para isso necessário o apoio da República. “Nós precisamos de um Governo da República que nos ajude na área dos mercados, na área das exportações, na deteção de novas oportunidades e na angariação de novos investimentos para a nossa Região”, afirmou, acrescentando que com o governo da coligação PSD/PP “governar nos Açores ou desenvolver uma atividade económica parece mais difícil do que devia ser. É como subir a montanha com uma saca de pedra às costas”.
“Nós precisamos de um Governo da República que nos ajude, que coopere, que esteja connosco naquilo que é fundamental e que faz parte da sua função essencial. Facilitar a vida nos Açores, facilitar a governação dos Açores, facilitar as atividades económicas e a vida em geral da nossa população”, frisou o socialista.
Nesse sentido, o candidato defende que as Regiões Autónomas devem ser incluídas quando há missões internacionais e no âmbito da ação da AICEP- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. “Integrar as nossas empresas ou as nossas organizações representativas do empresariado nessas missões. Detetar investidores estrangeiros que, em setores que tenham adaptação à nossa Região, possam investir e assim reforçar a economia regional e também facilitar os nossos mercados exportadores”, exemplificou Carlos César.
O cabeça de lista açoriano defendeu a exportação, considerando que iniciativas desse género se devem multiplicar “para que os investidores contem com um mercado mais amplo e mais seguro para a colocação dos seus produtos”. Carlos César deu como um dos exemplos o que se passa na ilha do Pico, com a oportunidade de colocar o vinho produzido localmente quer no mercado regional quer no nacional ou mesmo no estrangeiro.
GI PS Açores/RL Açores