Sociedade Filarmónica Nova Aliança celebrou 117 anos e homenageou músicos mais antigos (c/áudio)

A Sociedade Filarmónica Nova Aliança celebrou esta segunda-feira, dia 3 de abril, 117 anos desde a sua fundação. Uma data que foi assinalada por uma procissão que saiu da sede da filarmónica até à igreja, uma missa que contou com a presença dos músicos que no final tocaram o seu hino dentro da igreja e de seguida uma sessão solene no Salão da Sociedade, ocasião onde foram distinguidos os músicos mais antigos da Filarmónica.

Adriano Cabral, o presidente da Direção da Filarmónica, confirmou que é difícil nos dias que correm manter uma instituição destas a funcionar em pleno.

Adriano Cabral é presidente da Direção da Nova Aliança há já 17 anos, adiantando estar cansado e deixando no ar a possibilidade de não se recandidatar às próximas eleições que acontecem já este ano, fazendo um apelo aos mais jovens.

A Sociedade Filarmónica Nova Aliança conta atualmente com 52 elementos de diversas idades e prima pela sua organização e pela sua dinâmica, pretendendo sempre dignificar o nome da banda, da casa, do concelho e da ilha.

Para este ano, para além do Concerto de Ano Novo que a Filarmónica já realiza há 7 anos consecutivos e das habituais tocatas, procissões e festas em que participam, nomeadamente pelo Espirito Santo, a Filarmónica Nova Aliança tem agendado uma saída para o continente.

Na cerimónia de celebração dos 117 anos foram distinguidos vários músicos, desde aqueles que celebraram mais de 10 anos de atividade, 20 anos e uma distinção especial para um músico que completa este ano 25 anos como membro da banda filarmónica. Na ocasião foram ainda entregues lembranças aos elementos que completaram 30 e 40 anos de casa e mesmo a um músico que já faz parte da Filarmónica há mais de 60 anos.

Liliana Andrade/RL Açores