Com as Festas em honra do Divino Espirito Santo a aproximarem-se volta a surgir a questão da falta dos foguetes tão característicos destas festas. O fogo não é comercializado atualmente na ilha de São Jorge pela inexistência de um sitio apropriado para o seu armazenamento, um Paiol, e também por falta de interesse dos empresários locais que antes comercializavam este produto.

Apesar de não ser da responsabilidade do Município, Luís Silveira, o presidente da autarquia velense, fez saber que a Câmara Municipal prevê ceder um espaço a uma empresa de Portugal Continental e a um distribuidor de fogo da ilha Terceira para a construção de um Paiol numa antiga britadeira, situada na Queimada.

Contudo, segundo o presidente do Município não é possível avançar com uma data concreta, porque isso são questões que dependem da dinâmica das empresas em causa e do próprio licenciamento do espaço.

Luís Silveira respondia, assim, a uma questão levantada pelo deputado municipal socialista, João Paulo Silva, no âmbito da última reunião ordinária da Assembleia Municipal das Velas que decorreu esta terça-feira, no Norte Grande.

De salientar que as denominadas domingas têm início já a 7 de abril, logo após a celebração da Páscoa, prolongando-se por seis semanas seguidas e culminando depois com a celebração do Domingo em louvor do Divino Espírito Santo e na semana seguinte em louvor da Santíssima Trindade.