100 Anos ao Serviço da Comunidade – Instituto de Santa Catarina celebra centésimo aniversário (c/áudio)

O Instituto de Santa Catarina, localizado na freguesia da Urzelina, em São Jorge, está a celebrar 100 anos ao Serviço da Comunidade.

A instituição que já teve como principal função o acolhimento de crianças e jovens em risco dedica-se hoje em dia a um vasto conjunto de valências.

Fundado a 3 de novembro de 1918, o Instituto de Santa Catarina teve na sua essência a criação de um asilo ou lar destinado ao acolhimento de crianças, como fez questão de realçar, na celebração do aniversário da instituição, Frederico Maciel, orador convidado para fazer o enquadramento histórico da fundação deste “Asilo de Mendicidade”, como era então chamado.

Apesar do Lar de Acolhimento Residencial ter sido durante muitos anos uma das principais valências desta instituição, hoje em dia já não é assim, sendo que as denominadas crianças e jovens em risco já não são acolhidos pelo Instituto de Santa Catarina, que já não tem nessa a sua principal área de função.

O Instituto de Santa Catarina dedica-se agora a outras valências, destinadas a pessoas com deficiência e aos idosos, contando atualmente com sensivelmente 120 utentes, como fez questão de realçar, em entrevista à RL Açores, Paulo Prudêncio, o presidente da Direção do Instituto.

Presente na cerimónia de celebração dos 100 anos do Instituto de Santa Catarina esteve também a Secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, que evidenciou a resistência e persistência da instituição, destacando a parceria entre Governo e IPSS’s.

A celebrar o centésimo aniversário, a situação financeira do Instituto de Santa Catarina é estável, segundo a sua Direção, sendo que os olhos estão já postos no futuro e na criação de novas valências.

A instituição pretende, assim, reforçar o apoio aos idosos, segundo Paulo Prudêncio.

O presidente do Instituto de Santa Catarina destacou ainda as parcerias mantidas com o Governo regional bem como com outas instituições da ilha e com o Município das Velas.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores