
A Região Autónoma dos Açores tornou-se no 18º membro da DETA – Disruptive & Emerging Technology Alliance.
Esta coligação internacional reúne governos nacionais e regionais de cinco continentes para fazer avançar o debate e a adaptação de políticas públicas à inovação edisrupção tecnológicas.
No atual contexto de constante avanço tecnológico com ramificações globais, “é essencial marcar presença em fóruns de governança tecnológica como este”, por forma a “se firmar o compromisso com o desenvolvimento tecnológico equilibrado, partilhado e inclusivo”, prosseguiu.
A DETA constitui uma oportunidade para os Açores “estarem na linha da frente da discussão sobre tecnologias que moldarão o futuro”, concluiu Artur Lima.
À margem do encontro, Artur Lima sublinhou que a Região “quer-se próspera e digital, mas alinhada com as melhores práticas internacionais”.
Por seu lado, Maria Galindo congratulou os Açores, salientando que a sua adesão “robustece a aliança”.
Liderada pela Governo da Catalunha, a DETA centra-se no aprofundamento das áreas da Inteligência Artificial, Cibersegurança, Novo Espaço, Direitos Digitais e Tecnologias Quânticas. A iniciativa estabelece uma estrutura colaborativa para avaliar o impacto tecnológico no dia-a-dia dos cidadãos e a necessária adaptação de políticas públicas a estas novas realidades.
Outro dos seus objetivos é projetar as posições dos seus membros nos debates em curso a nível mundial sobre governação tecnológica. Para estes fins, a DETA organiza-se em cinco grupos correspondentes às suas áreas de trabalho, para além de realizar uma cimeira anual.
No panorama nacional, os Açores são os primeiros a integrar esta coligação. Participam em quatro dos seus cinco domínios disruptivos, nomeadamente Inteligência Artificial, Cibersegurança, Novo Espaço,e Direitos Digitais.
RL/GRA