
Com a selagem dos aterros sanitários das Velas e Calheta, em São Jorge, que se prevê que esteja concluída no 1ºsemestre de 2018, o Governo Regional encerra um ciclo que permite que em 6 das nove ilhas da região deixem de existir lixeiras.
Para a Secretária regional do Ambiente, que visitou a obra de selagem do aterro das Velas, está-se perante uma importante mudança de paradigma.
No entanto, a selagem dos aterros sanitários em São Jorge tem gerado alguma preocupação junto da comunidade agrícola, uma vez que o Centro de Processamento de Resíduos não recebe carcaças de animais mortos.
Face a isto, Marta Guerreiro admite que existem três soluções possíveis derivantes da legislação aplicável em todo o país, mas que no caso de São Jorge apenas uma é possível e é a recomendada pelo Governo que é a de enterrar os animais mortos nas explorações.
A obra em curso que visa a selagem e a requalificação das duas lixeiras na ilha de São Jorge através da implementação de sistemas de proteção ambiental e de monitorização, tem um custo de 1,3 milhões de euros e um prazo de execução de 210 dias.
Liliana Andrade/RL Açores