Duarte Freitas quer desigualdades sociais combatidas no terreno

O candidato do PSD/Açores a presidente do Governo Regional garantiu esta terça-feira “um combate às desigualdades sociais feito no terreno. É uma máxima que um governo do PSD/Açores seguirá, e que passa pela presença constante dos técnicos de ação social no terreno”, afirmou.

Duarte Freitas falava após uma reunião com a direção da União Regional das Misericórdias dos Açores, em Angra do Heroísmo, após a qual salientou que os problemas sociais na Região “são de tal forma graves que é preciso, de uma vez por todas, ter mais técnicos no terreno, junto às famílias e não sentados numa secretária”.

O líder social-democrata referiu que um governo do PSD/Açores “vai criar uma Secretaria Regional da Igualdade, compreendendo a segurança social, a habitação, a igualdade de oportunidades e a igualdade de acesso aos serviços públicos”.

Segundo Duarte Freitas, os meios técnicos “têm de estar sempre junto das famílias, para que estas sejam cada vez mais autónomas e menos dependentes dos serviços do Estado”, pelo que “vamos também reforçar a cooperação com as IPSS e com outros parceiros sociais”.

“Criaremos Planos Locais de Desenvolvimento e Coesão Social, evitando a duplicação de serviços, de respostas e de equipamentos sociais, mas rentabilizando os que já existem”, defendeu.

Para o candidato do PSD/Açores, é necessário “reorientar os recursos disponíveis para a melhoria da qualidade, assim como a proximidade das respostas sociais às pessoas e às famílias”.

Duarte Freitas recordou que os Açores “ocupam, infelizmente, o último lugar em todos os rankings de desenvolvimento humano. Desde a violência doméstica ao abuso sexual, passando pela gravidez precoce, pelo abuso do álcool e pelo número de beneficiários do RSI”, avançou.

“Também a taxa de desemprego na nossa Região continua a ser superior à média nacional. E quase metade dos açorianos desempregados já não recebe subsídio de desemprego”, acrescentou.

“É também para essas pessoas que queremos trabalhar”, afirmou.

“O combate à pobreza e às desigualdades sociais obrigam a uma boa gestão de todos os recursos financeiros e técnicos disponíveis. Só mudando esse paradigma será possível retirar o máximo possível de cidadãos das difíceis condições de vida que têm”, concluiu.

GI PSD Açores/RL Açores