A deputada do PSD/Açores Ana Jorge saudou o Governo da República pelo lançamento de um sistema de incentivos ao desenvolvimento de indústrias ecológicas, em que as empresas açorianas poderão beneficiar de um cofinanciamento de 50%.
Para a parlamentar social-democrata, o novo sistema de incentivos designado por “Apoio ao Desenvolvimento de uma Indústria Ecológica”, recentemente anunciado pelo Ministério do Ambiente e Energia, constitui “uma oportunidade que permitirá aos Açores continuar um caminho, muitas vezes pioneiro, ao nível do Ambiente e da Ação Climática”.
O sistema de incentivos, que se enquadra no Plano de Recuperação e Resiliência, assenta “em três dimensões estruturantes: resiliência, transição digital e transição climática”, indicou.
“O objetivo é intensificar o apoio público ao investimento industrial para a produção em tecnologias estratégicas para a transição climática, direta e indiretamente associado à implementação de energias renováveis”.
Além disso, o sistema de incentivos visa “promover a diversificação das fontes energéticas, eficiência energética e descarbonização, em alinhamento com as metas do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 e com os objetivos do Plano Industrial do Pacto Ecológico Europeu”, disse a parlamentar social-democrata.
Ana Jorge defende que, “acima de tudo, o programa tem de ser um conjunto de novas ações capazes de promover uma atitude reformista da sociedade, do seu tecido produtivo, assente em políticas eficazes, numa lógica de sustentabilidade, e alinhadas com o objetivo europeu de alcançar a neutralidade climática até 2050”.
De acordo com a deputada do PSD/Açores, os investimentos em causa destinam-se a “setores-chave para a transição energética, com destaque para a produção de equipamentos importantes para a transição climática”.
Ainda segundo a parlamentar social-democrata, os projetos “deverão estar diretamente ligados à energia solar fotovoltaica, à energia solar térmica, à energia eólica, às baterias e ao armazenamento, à captura e armazenamento de carbono, às bombas de calor, à eficiência energética, à energia geotérmica ou às soluções de rede”.
RL/PSD