Governo dos Açores prevê investimento público de 731 milhões de euros em 2015, revela Sérgio Ávila

O Vice-Presidente do Governo dos Açores anunciou hoje “um acréscimo de 70 milhões de euros” ao total de investimento público inicialmente previsto na proposta de Plano Anual para 2015, hoje apresentada aos parceiros sociais numa reunião do Conselho Regional de Concertação Estratégica realizada em Ponta Delgada.

 Sérgio Ávila sublinhou que os 731 milhões de euros de investimento previsto representam um aumento de 11 por cento em relação ao Plano ainda em vigor e configuram “um enorme esforço, por parte do Governo dos Açores, para dar o seu contributo para uma retoma da atividade económica e dos indicadores sociais” da Região.

 O Plano Regional para 2015, segundo Sérgio Ávila, “é essencialmente dirigido a três objetivos”, designadamente “aumentar a competitividade das empresas e a empregabilidade dos Açorianos, apoiar a inclusão social e a qualificação dos Açorianos e reforçar as infraestruturas, particularmente as redes regionais de transportes”.

 No que se refere às principais dotações previstas no documento, Sérgio Ávila salientou o programa ligado aos transportes e à investigação científica, com 169 milhões de euros, o programa da competitividade empresarial e emprego, com 155 milhões, o programa ligado à agricultura e desenvolvimento do mundo rural, com 145 milhões, e a educação e cultura, com 77 milhões de euros.

 “São estas as prioridades que definimos, em termos de intensidade de apoio”, referiu o Vice-Presidente do Governo, não descartando a análise e o acolhimento de propostas dos parceiros sociais.

 Sérgio Ávila sublinhou, aliás, “a satisfação que foi manifestada pelos parceiros sociais por esta proposta, designadamente por este aumento do investimento público em todas as áreas e em todas as ilhas”.

 “Cerca de 50 por cento do Plano é para aumentar a competitividade das empresas e para promover o emprego e cerca de 25 por cento do Plano destina-se a apoiar a coesão social e a inclusão dos Açorianos, sendo os restantes 25 por cento para as redes de infraestruturas, particularmente os transportes”, frisou o Vice-Presidente.

GaCS