
Recentemente foi aprovado na Assembleia da República a liberalização da eutanásia. Este assunto esteve, também, em debate na Assembleia Regional.
Neste contexto, o Padre António Duarte Azevedo relembra que “a opinião da Igreja é que a vida deve ser preservada em todas as circunstâncias”.
A seu o ver o problema centra-se na “perda de confiança em relação aos médicos”. Afirma que “os médicos estudam e vivem para melhorar a vida e dar a vida”, mas realça que “ quando vamos ao médico e ficamos com dúvidas à cerca da sua função, ou quando não são usados os meios necessários para tirar a dor a essa pessoa e para a ajudar a viver, trata-se de uma sociedade que desrespeita os seus, uma sociedade que descarta aqueles que não produzem”.
O Padre António Azevedo afirmou, ainda, que “contra a eutanásia propúnhamos os cuidados paliativos”, acrescentando, perceber que “numa altura de contenção de despesas em que se está 16 horas à espera de ser atendido é muito mais fácil eliminar a vida”.
Imagem: Info-fajãs
RL Açores