
O Vice-Presidente do Governo afirmou hoje, na Horta, que o Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira (PREIT), elaborado e proposto pelo Executivo regional, não só evitou o despedimento de trabalhadores ao serviço na Base das Lajes como já permitiu criar 748 empregos desde 2015.
“Por intervenção direta do Presidente do Governo foi possível que nenhum trabalhador tenha sido despedido”, frisou Sérgio Ávila numa intervenção na Assembleia Legislativa, salientando que, além dessa “conquista fundamental”, da maior importância para os direitos dos trabalhadores e para a “estabilidade social da ilha Terceira”, já foram concretizadas em dois anos mais de 80 por cento das medidas da responsabilidade da Região inscritas no PREIT.
Sérgio Ávila destacou que a ação proativa do Governo dos Açores evitou até os pressupostos do PREIT que previam despedimentos, garantindo que os funcionários que deixaram de estar ao serviço na Base das Lajes por via da redução da presença dos EUA, tiveram direito a indemnizações e à reforma completa, assente numa lei aprovada em 1996 por um Governo suportado pelo PS.
Além desta questão laboral, que o Vice-Presidente destacou ser a “primeira prioridade” do espírito do PREIT, frisou ainda que, relativamente à estratégia considerada por parte da Região como fundamental para “minimizar os efeitos económicos e sociais decorrentes da redução da atividade da Base por via da atividade económica complementar”, foi criado um conjunto vasto de medidas.
Destas, no âmbito das competências do Governo dos Açores, afirmou que já foram implementadas mais de 80 por cento das previstas naquele documento.
“Mas, mais do que a concretização das medidas, o importante é o resultado”, afirmou Sérgio Ávila, destacando que, atualmente, na ilha Terceira, “existem menos 748 terceirenses desempregados do existiam em janeiro de 2015”.
Ou seja, salientou o Vice-Presidente, com as medidas inscritas no PREIT e da responsabilidade da Região, foi possível “reduzir em 28 por cento o desemprego na ilha Terceira”.
“Por essa via, não só mantivemos como criamos emprego e reduzimos o desemprego”, frisou.
Sérgio Ávila garantiu que a postura e o grau de exigência por parte do Governo dos Açores para com entidades externas nas suas responsabilidades relativamente ao dossier da Base das Lajes “é o mesmo”, independentemente dos partidos políticos que suportem os governos da República e enquanto interlocutores com países terceiros.
GaCS/RL Açores