
O cabeça de lista do CDS-PP pelo círculo eleitoral da Ilha Terceira nas eleições Regionais de 16 de outubro, Artur Lima, afirmou, esta sexta-feira, que “só a ilha Terceira tem um papel fundamental e fulcral para retirar a maioria absoluta ao PS”, apelando ao “voto útil no CDS” e lembrando que o “melhor Governo dos Açores foi entre 1996 a 2000 quando não houve maioria absoluta nos Região”.
Após entregar a lista de candidatos do Partido no Tribunal da Comarca de Angra do Heroísmo, Artur Lima, que é Líder Regional dos populares, disse que “a lista é composta por gente competente e qualificada, pronta a trabalhar e a defender o que for melhor para a sua ilha, colocando os interesses da ilha em prol do desenvolvimento dos Açores”.
“É assim que vamos trabalhar, do primeiro ao último candidato. Esta não é uma lista em que o primeiro, o segundo e o terceiro desistem, o quarto vai-se embora e o quinto desaparece e depois ficam os candidatos do décimo para mais. Aqui todos vão ocupar o seu lugar”, referiu o cabeça de lista da Terceira numa alusão às listas de outros partidos, cujos os candidatos não ocupam o seu lugar de Deputados porque vão desempenhar outras funções.
Aliás, neste sentido, Artur Lima apontou que a meta da candidatura “é conquistar o eleitorado, passando uma mensagem verdadeira”, nomeadamente lembrando todos os eleitores que, “na Terceira, ninguém vai votar para eleger o Presidente do Governo, mas sim para eleger deputados e, por isso, têm que escolher os melhores para representar e defender a sua ilha; ninguém na Terceira vai eleger Vasco Cordeiro ou Duarte Freitas, vão eleger os candidatos a deputados por esta ilha”.
O Dirigente democrata-cristão e candidato a Deputado pela segunda maior ilha dos Açores, deixou, assim, um apelo aos eleitores: “Devo chamar a atenção aos Terceirenses, em particular, de uma coisa: a Terceira tem um papel fundamental e fulcral para retirar a maioria absoluta ao PS. A Terceira foi a ilha mais massacrada pelos governos socialistas e, por isso, é preciso que a Terceira responda positivamente dando um voto alternativo. E o voto alternativo, na Terceira e nos Açores, é no CDS, porque o PSD não vai ganhar as eleições e, portanto, o voto útil só pode ser no CDS, porque um voto no PSD é um voto perdido”.
Para Artur Lima não sobram dúvidas: “só votando no CDS se consegue retirar a maioria, a arrogância e a prepotência que o PS demonstrou nos últimos anos. O CDS é o único que pode marcar uma mudança de rumo na governação dos Açores e eu lembro que o melhor Governo dos Açores foi entre 1996 e 2000 quando o PS não teve maioria absoluta e se conseguiram fazer aprovar medidas como a baixa de impostos, o complemento de reforma, entre outras que o CDS propôs e que ainda hoje beneficiam os Açorianos”.
Em resposta aos jornalistas, Lima afirmou que “a expetativa eleitoral é aquela que os Terceirenses nos quiserem dar”, alegando esperar “dos terceirenses o reconhecimento do nosso trabalho até agora. Basta ver os registos e ver quem mais trabalhou e defendeu a Terceira. No caso concreto da ilha comparem o trabalho dos deputados eleitos pela Terceira, depois vejam quem mais trabalhou e premeiem quem mais defendeu e trabalhou pela Terceira”, desafiou.
Quanto a prioridades, “para os Açores, em geral, e para a Terceira, em particular, é a economia”, disse o candidato e Presidente do CDS, acrescentando que “é preciso pôr a iniciativa privada a trabalhar, criar riqueza e não criarmos subsídio-dependência”.
“Quando criarmos riqueza vamos começar a desenvolver os Açores. Precisamos de uma iniciativa privada liberta do estado, a criar riqueza e postos de trabalho. Não precisamos de empresas públicas que garantem votos, mas não garantem desenvolvimento; não precisamos de empresas públicas que não geram um tostão de rendimento, mas geram milhões de défice… enquanto continuarmos assim não nos desenvolvemos e vamos continuar a ser os piores da Europa na saúde, os piores da Europa na educação”, finalizou.