A empreitada de melhoramento do porto do Topo foi adjudicada em julho de 2016 por mais de seis milhões de euros, mas até hoje a obra ainda não arrancou.

O Presidente da Câmara Municipal da Calheta acredita que o presidente do Governo é um homem de palavra e como tal está em crer que a obra irá ser concretizada, mesmo sem verba inscrita no Plano e Orçamento para 2017.

Para Décio Pereira trata-se de um investimento fundamental para a zona do Topo.

No entanto, o presidente do Município deixa um alerta à população no que toca à criação de outro tipo de condições, nomeadamente no setor do turismo, quando a obra for concretizada.

Em julho de 2016 a Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, através da Direção Regional das Pescas, adjudicou ao consórcio Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. e ETERMAR – Engenharia e Construção, S.A. a empreitada de melhoramento do Porto do Topo, na ilha de São Jorge, num investimento superior a seis milhões de euros.

Na altura o então Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu, salientou que estas obras visavam “aumentar a área em terra destinada ao estacionamento de embarcações, ampliar a frente de acostagem, melhorar as condições de abrigo do cais existente, bem como proteger a base da falésia da erosão marítima”.

A solução projetada prevê a criação de uma nova rampa de varadouro, a construção de um molhe cais a sul do atual cais, sendo que na base da falésia será construído um muro para proteger a zona utilizável do terrapleno contra as quedas de material da falésia.

No entanto, ate à data a obra, que tem um prazo de execução de 24 meses após a sua consignação, ainda não arrancou.

Liliana Andrade/RL Açores