O cabeça de lista do PS/Açores às próximas eleições legislativas considerou, esta quarta-feira, que existe um sentimento de revolta de alguns autarcas motivado pela degradação progressiva com que o atual Governo da República conduziu a sua relação financeira com as autarquias. Carlos César, que falava após uma reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Vila do Porto, em Santa Maria, referiu que os contatos que tem mantido com vários presidentes de câmaras municipais têm “permitido verificar
, ao longo deste processo de consulta e de audição, que há um sentimento até de revolta de alguns presidentes de câmara em relação à situação de degradação progressiva com o que o Governo da República conduziu a sua relação com as autarquias”.
Para Carlos César, “a verdade é que, se excetuarmos a situação calamitosa a que o PSD levou a Região Autónoma da Madeira, não foi a administração regional nem sequer as câmaras municipais que contribuíram para a situação difícil em que o Estado se encontra e para a degradação de serviços que hoje encontramos um pouco por todo o País”.
O candidato socialista desenvolveu, durante a manhã desta quarta-feira, um conjunto de contactos
com a população e visitou diversas instituições em Santa Maria, entre as quais a PSP e o Cartório. No final de uma manhã intensa de contatos, Carlos César afirmou ter chegado a uma “conclusão que não é muito tranquilizadora”, uma vez que existe uma situação de “desprezo dos serviços de Estado na ilha como, aliás, acontece um pouco por toda a Região”.
De acordo com Carlos César, “não é digno que o Estado esteja presente nas nossas ilhas com serviços que têm uma degradação enorme, com grandes insuficiências de equipamento, de falta de pessoal e até de dignidade no atendimento das pessoas”.
Carlos César referiu, ainda, o exemplo que lhe foi transmitido pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila de Porto, segundo o qual a situação chega ao ponto de ter que ser necessário comprar lâmpadas para alguns serviços do Estado, uma circunstância que levou Carlos César a defender que “o Governo da República não pode permitir
que a presença de funções de soberania seja feita dessa forma”.
O candidato do PS Açores garantiu, por isso, que irá contribuir para que o Governo da República, no futuro, corrija todas essas situações e salvaguarde as funções que são essenciais de prestação de serviços às populações e às entidades regionais.
GI PS Açores/RL Açores




















