“O Governo está consciente da importância que a fábrica de Santa Catarina tem para a ilha de São Jorge”, quem o diz é Gui Meneses, o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, que garantiu que o executivo regional tudo fará para continuar a trabalhar no sentido de viabilizar a Conserveira. Mesmo assim, a intenção de privatizar a Conserveira mantém-se e Gui Meneses explica porquê, adiantado até que já existem interessados.
Gui Meneses adiantou ainda que neste momento está a ser preparado o caderno de encargos.
O grande objetivo é então que com a privatização da Indústria Conserveira Santa Catarina, a fábrica possa, assim, candidatar-se a fundos comunitários de forma a modernizar a unidade fabril.
Gui Meneses adiantou ainda que tanto a manutenção da fábrica na ilha de São Jorge como o assegurar dos postos de trabalho estão previstos no caderno de encargos da privatização.
Questionado ainda sobre um pedido do Conselho de Ilha de São Jorge efetuado há alguns meses para a vinda do Secretário Regional do Mar à ilha para prestar esclarecimentos sobre o processo de privatização da Conserveira, Gui Meneses garantiu que as perguntas dos conselheiros seriam respondidas esta terça-feira durante a reunião do Conselho de Ilha com o Governo Regional.
O Conselho de Ilha de São Jorge já tinha adiantado que está contra a privatização da Indústria Conserveira de Santa Catarina.
Quem também manifestou esta terça-feira a sua posição contra a privatização da Conserveira foi António Laureno, o presidente da Associação de Pescadores da ilha de São Jorge.
Recorde-se que a Indústria Conserveira de Santa Catarina foi adquirida pelo Governo Regional em 2009 para evitar o desemprego de mais de uma centena de trabalhadores.
A Conserveira continua a ser o maior empregador da ilha com mais de 130 funcionários, na sua maioria mulheres.
Liliana Andrade/RL Açores
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