
O CHEGA manifestou-se contra o novo modelo de subsídio social de mobilidade, imposto pelo Governo da República, que muda as regras da atribuição do apoio aos residentes impondo um teto máximo de 600 euros por viagem. No entanto, o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, lamentou que o Bloco de Esquerda – que apresentou um voto de protesto contra a imposição desse teto máximo – tenha usado mentiras para fazer política, acusando o CHEGA de ser conivente com este novo modelo de subsídio.
O parlamentar lamenta que se tratem os Açorianos como “Portugueses de segunda, porque vivemos no meio do Atlântico”, acrescentando que o BE “tem razão quando fala que precisamos desse subsídio, mas tem de deixar cair as palas ideológicas quando estiver em causa o bem-estar dos Açorianos”.
José Pacheco lembrou que quando se falava sobre o tema “o PS escondia-se. Nunca tiveram poder perante o Governo da República socialista para alterar este assunto”. Além disso, acrescentou, que quando foi conhecida a publicação do novo modelo de subsídio social de mobilidade o CHEGA tomou posição contra, conhecendo-se também uma tomada de posição do Governo Regional e do PSD, “mas o PS ficou encolhido”.
José Pacheco manifestou-se também perante um voto de protesto da Iniciativa Liberal sobre o “desrespeito institucional do Governo da República perante os Açores e os Açorianos”, em relação ao subsídio de mobilidade. “Devo felicitar a Iniciativa Liberal, porque é assim que se deve fazer, acusando o que devemos acusar, sem mentiras e sem necessidade de falsear a verdade”, solicitando acesso ao parecer do Governo Regional sobre a alteração do modelo de subsídio social de mobilidade.
RL/CHEGA