
O parlamento dos Açores aprovou um voto de protesto do Bloco de Esquerda contra a imposição de um limite de 600 euros no custo elegível para o subsídio social de mobilidade, pelo Governo da República do PSD e do CDS, que está a prejudicar os açorianos. Apenas o Chega votou contra o voto de protesto.
Na apresentação do voto, António Lima acusou os partidos do governo regional – PSD, CDS e PPM – e o Chega de serem coniventes com esta decisão do Governo da República, por terem votado contra uma proposta do Bloco que pretendia manifestar a oposição da Região a qualquer limitação ao direito de mobilidade das açorianas e dos açorianos.
“A proposta do Bloco tinha, afinal, toda a razão de ser e teria sido muito importante que tivesse sido aprovada” porque “marcava uma posição firme contra quaisquer restrições ao subsídio social de mobilidade antes da concretização da decisão do ministro”, mas “o PSD, o CDS, o PPM e o CH preferiram não incomodar os ministros das infraestruturas e das finanças”.
Agora estes partidos vêm “chorar sobre o leite derramado”, assinalou o deputado do Bloco.
António Lima criticou também o presidente do Governo Regional por “tentar iludir os açorianos”, ao ter-se apressado a anunciar uma plataforma que permitiria aos açorianos e açorianas pagar no ato da compra do bilhete, no máximo os 134 euros.
RL/GRA